quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Resultados recentes de pesquisa
Mapa Interativo do projeto Documentos Audiovisuais, Informação e Memória, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Imagem, Memória e Informação, do PPGCInf/FCI/UnB.
O mapa contém informações a respeito das instituições contatadas durante a realização da pesquisa do projeto "Documentos Audiovisuais, Informação e Memória: a identificação de acervos fotográficos e fílmicos do Distrito Federal". Trata-se da segunda etapa do projeto, que contou com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP- DF).
https://www.google.com/maps/d/u/1/edit?mid=1xs3CZlJUNse9yV0MceFZ4fNC1kk&ll=-15.356571917810733%2C-47.51176280742186&z=9
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Novidades 2016!
Olá!
Agora temos um site: https://pesquisaimi.wordpress.com/ e um Instragram: http://www.imgrum.net/user/instaimi2016/3912103598!
Visite nossos novos espaços.
E mais uma novidade: o grupo do facebook agora é público: https://www.facebook.com/groups/grupoimi/!
Saudações!
Miriam
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Grupo IMI no Facebook
Prezados(as),
resolvi criar um canal de comunicação para o nosso Grupo no Facebook.
Creio que assim poderemos nos comunicar com mais facilidade, já que o blog não emplacou neste sentido.
Permitirá, também, que ex-membros e interessados em se tornar membros conheçam nossos passos e atividades.
Para publicar no espaço do IMI no Facebook sem ser membro, basta enviar um e-mail para grupoimi@groups.facebook.com.
Bom dia a todos(as)!
Miriam
resolvi criar um canal de comunicação para o nosso Grupo no Facebook.
Creio que assim poderemos nos comunicar com mais facilidade, já que o blog não emplacou neste sentido.
Permitirá, também, que ex-membros e interessados em se tornar membros conheçam nossos passos e atividades.
Para publicar no espaço do IMI no Facebook sem ser membro, basta enviar um e-mail para grupoimi@groups.facebook.com.
Bom dia a todos(as)!
Miriam
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Apresentação de Miriam Paula Manini
Caros(as) Amigos(as), Alunos(as) e Colegas(as) do Grupo IMI,
No Natal de 1973, ganhei minha primeira máquina fotográfica; era uma Kodak Instamatic, aquela que fazia muitos cliques e claques na hora de usar; que exigia flash magicube e cujo filme era um cartucho retangular. Desde então, tornei-me aquela pessoa da família que tudo registra e documenta.
Outro momento-memória que guardo é o ano de 1985, quando, acometida por uma intensa dor-de-cotovelo, fui aconselhada por um grande amigo a afogar minhas mágoas num curso de fotografia. Foi o mergulho nas químicas do quarto escuro e o aprendizado de que há cheiro de vinagre fora da cozinha.
Em 1989, um ano depois de me graduar em Ciências Sociais na UNESP/Araraquara, ingressei no Mestrado em Multimeios, no Instituto de Artes da UNICAMP. Eu já vinha trabalhando com Sociologia da Literatura desde meu Trabalho de Conclusão de Curso e almejava trabalhar com narrativas fotográficas sequenciais. Afastei-me um tanto da Sociologia e fui me aventurar no mundo da Antropologia Visual, com direito a conhecer introdutoriamente Cinema, Vídeo e Computação Gráfica, além, é claro, de trabalhar bastante na área de Fotografia, meu tema principal.
Em 1991, já tendo usufruído de todas as possibilidades de receber bolsa de estudos (CAPES, CNPq e FAEP – este último um órgão de fomento interno da UNICAMP – patrocinaram todo o meu Mestrado), tive que procurar emprego. Aí aconteceu daquelas coisas que a gente imputa aos céus ou às orações da mãe da gente: vi um cartaz procurando pesquisadores com formação em Ciências Sociais e que trabalhassem com fotografia e outros multimeios de comunicação... Inscrevi-me e conquistei a vaga para trabalhar no Setor de Multimeios de um Centro de Documentação. Aí eu começava a dizer adeus ao foto-romance e a abraçar os acervos fotográficos.
De 1991 a 1997, especializei-me em conservação dos suportes fotográficos e comecei a ter um interesse por me aprofundar na preservação da informação, do conteúdo informacional das fotografias. Em 1998 ingressei no Doutorado em Ciências da Comunicação na ECA/USP, para trabalhar na Linha de Pesquisa Ciências da Informação, com a temática Análise Documentária de Imagens.
Defendi minha tese em maio de 2002 e em junho já estava em Brasília prestando concurso no então Departamento de Ciência da Informação da UnB, onde estou trabalhando desde então e onde fundei, junto com vários colegas, o Grupo IMI.
Esta trajetória toda me é muito cara; e só depois de tantos anos percebo a importância de ter feito Ciências Sociais, curso que me deu uma formação multidisciplinar, característica fundamental dos nossos dias, e que me preparou intelectualmente para atuar nas Ciências Sociais Aplicadas.
Entretanto – ainda bem! –, não somos apenas intelecto, e trabalhar com fotografia e memória me faz retomar aprendizados antropológicos do Mestrado e rememorar a preciosa colaboração de tantos valores humanos com quem tive a felicidade de manter contato nestes anos todos de formação e atuação.
Muito prazer!
Miriam
No Natal de 1973, ganhei minha primeira máquina fotográfica; era uma Kodak Instamatic, aquela que fazia muitos cliques e claques na hora de usar; que exigia flash magicube e cujo filme era um cartucho retangular. Desde então, tornei-me aquela pessoa da família que tudo registra e documenta.
Outro momento-memória que guardo é o ano de 1985, quando, acometida por uma intensa dor-de-cotovelo, fui aconselhada por um grande amigo a afogar minhas mágoas num curso de fotografia. Foi o mergulho nas químicas do quarto escuro e o aprendizado de que há cheiro de vinagre fora da cozinha.
Em 1989, um ano depois de me graduar em Ciências Sociais na UNESP/Araraquara, ingressei no Mestrado em Multimeios, no Instituto de Artes da UNICAMP. Eu já vinha trabalhando com Sociologia da Literatura desde meu Trabalho de Conclusão de Curso e almejava trabalhar com narrativas fotográficas sequenciais. Afastei-me um tanto da Sociologia e fui me aventurar no mundo da Antropologia Visual, com direito a conhecer introdutoriamente Cinema, Vídeo e Computação Gráfica, além, é claro, de trabalhar bastante na área de Fotografia, meu tema principal.
Em 1991, já tendo usufruído de todas as possibilidades de receber bolsa de estudos (CAPES, CNPq e FAEP – este último um órgão de fomento interno da UNICAMP – patrocinaram todo o meu Mestrado), tive que procurar emprego. Aí aconteceu daquelas coisas que a gente imputa aos céus ou às orações da mãe da gente: vi um cartaz procurando pesquisadores com formação em Ciências Sociais e que trabalhassem com fotografia e outros multimeios de comunicação... Inscrevi-me e conquistei a vaga para trabalhar no Setor de Multimeios de um Centro de Documentação. Aí eu começava a dizer adeus ao foto-romance e a abraçar os acervos fotográficos.
De 1991 a 1997, especializei-me em conservação dos suportes fotográficos e comecei a ter um interesse por me aprofundar na preservação da informação, do conteúdo informacional das fotografias. Em 1998 ingressei no Doutorado em Ciências da Comunicação na ECA/USP, para trabalhar na Linha de Pesquisa Ciências da Informação, com a temática Análise Documentária de Imagens.
Defendi minha tese em maio de 2002 e em junho já estava em Brasília prestando concurso no então Departamento de Ciência da Informação da UnB, onde estou trabalhando desde então e onde fundei, junto com vários colegas, o Grupo IMI.
Esta trajetória toda me é muito cara; e só depois de tantos anos percebo a importância de ter feito Ciências Sociais, curso que me deu uma formação multidisciplinar, característica fundamental dos nossos dias, e que me preparou intelectualmente para atuar nas Ciências Sociais Aplicadas.
Entretanto – ainda bem! –, não somos apenas intelecto, e trabalhar com fotografia e memória me faz retomar aprendizados antropológicos do Mestrado e rememorar a preciosa colaboração de tantos valores humanos com quem tive a felicidade de manter contato nestes anos todos de formação e atuação.
Muito prazer!
Miriam
sexta-feira, 11 de março de 2011
Apresentação de Ana Lúcia de Abreu Gomes
Caros(as) Colegas do Grupo IMI,
Desde pequenos somos interpelados pelas mais diferentes tipologias de imagens.
Entretanto, para mim, elas começaram a ter um significado mais denso quando, ainda cursando a graduação em História na Universidade Federal Fluminense, fui estagiar no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV), no setor de audiovisual, onde passei dois anos trabalhando na organização de fotografias e filmes de arquivos privados de homens públicos.
Já formada, trabalhei como pesquisadora no Projeto de Conservação e Identificação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional (PROFOTO), com a documentação acumulada pelo imperador D. Pedro II ao longo de seu extenso governo, de quase meio século.
Este trabalho me permitiu propor um projeto de mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro em que procurei exercitar/verificar o potencial cognitivo das imagens. Exercício esse ao qual dei continuidade na Universidade de Brasília, cursando o doutorado em História Cultural, trabalhando com os filmes produzidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) ao longo dos anos de construção de Brasília.
Hoje, sou professora do curso de Museologia da UnB, trabalhando com as questões de memória, patrimônio e documentação.
Abraços,
Ana
Desde pequenos somos interpelados pelas mais diferentes tipologias de imagens.
Entretanto, para mim, elas começaram a ter um significado mais denso quando, ainda cursando a graduação em História na Universidade Federal Fluminense, fui estagiar no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV), no setor de audiovisual, onde passei dois anos trabalhando na organização de fotografias e filmes de arquivos privados de homens públicos.
Já formada, trabalhei como pesquisadora no Projeto de Conservação e Identificação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional (PROFOTO), com a documentação acumulada pelo imperador D. Pedro II ao longo de seu extenso governo, de quase meio século.
Este trabalho me permitiu propor um projeto de mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro em que procurei exercitar/verificar o potencial cognitivo das imagens. Exercício esse ao qual dei continuidade na Universidade de Brasília, cursando o doutorado em História Cultural, trabalhando com os filmes produzidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) ao longo dos anos de construção de Brasília.
Hoje, sou professora do curso de Museologia da UnB, trabalhando com as questões de memória, patrimônio e documentação.
Abraços,
Ana
quinta-feira, 3 de março de 2011
Apresentação de Rosa Inês de Novaes Cordeiro
Caros(as) Colegas,
Sou professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolvo atividades ligadas ao ensino, à pesquisa e à extensão junto ao Instituto de Arte e Comunicação Social, no Departamento de Ciência da Informação e no Laboratório de Investigação Audiovisual. Atualmente estou realizando um Scholar-in-Residence (Estágio Sênior-CNPq) na University of Illinois at Urbana-Champaign (2010/2011), cuja pesquisa procura analisar e sistematizar um universo de conteúdos provenientes de imagens em movimento (filmes) a partir da teoria analítico-sintética, ou seja, da teoria facetada, somando-se a isto a discussão de princípios da análise fílmica e a testagem da proposta na esfera da recepção.
Quanto à formação, fiz meu doutorado em Comunicação e Cultura (UFRJ/1998) e realizei pós-doutorado no Instituto de Psicologia da UFRJ (2003). Fiz duas graduações: em Biblioteconomia e Documentação (UFF/1978) e em Arquivologia (UFRJ/1982).
Atuo, desde 1983, no ensino das graduações de Arquivologia e de Biblioteconomia e Documentação da UFF e ministro disciplinas sobre a análise e representação de conteúdo dos documentos. Desde 2000 atuo também na docência da pós-graduação na UFF, orientando dissertações em Ciência da Informação e em Artes.
Colaboro também com o Mestrado em Ciência da Informação da UFF, criado em 2008, e com a subárea Ciência da Informação e Justiça Administrativa, no Mestrado Profissional em Justiça Administrativa da UFF, criado em 2009. Na Especialização, participo do corpo docente do curso em Planejamento, Organização e Direção de Arquivos (UFF).
São meus principais domínios de atuação a análise e a representação do conteúdo dos documentos de diversas naturezas (audiovisuais e imagens em diferentes estoques de informação) e a geração e a gestão do conhecimento em Direito. Publiquei, em 2000, o livro Informação e Movimento: uma ciência da arte fílmica.
Abraços,
Rosa Inês
Sou professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolvo atividades ligadas ao ensino, à pesquisa e à extensão junto ao Instituto de Arte e Comunicação Social, no Departamento de Ciência da Informação e no Laboratório de Investigação Audiovisual. Atualmente estou realizando um Scholar-in-Residence (Estágio Sênior-CNPq) na University of Illinois at Urbana-Champaign (2010/2011), cuja pesquisa procura analisar e sistematizar um universo de conteúdos provenientes de imagens em movimento (filmes) a partir da teoria analítico-sintética, ou seja, da teoria facetada, somando-se a isto a discussão de princípios da análise fílmica e a testagem da proposta na esfera da recepção.
Quanto à formação, fiz meu doutorado em Comunicação e Cultura (UFRJ/1998) e realizei pós-doutorado no Instituto de Psicologia da UFRJ (2003). Fiz duas graduações: em Biblioteconomia e Documentação (UFF/1978) e em Arquivologia (UFRJ/1982).
Atuo, desde 1983, no ensino das graduações de Arquivologia e de Biblioteconomia e Documentação da UFF e ministro disciplinas sobre a análise e representação de conteúdo dos documentos. Desde 2000 atuo também na docência da pós-graduação na UFF, orientando dissertações em Ciência da Informação e em Artes.
Colaboro também com o Mestrado em Ciência da Informação da UFF, criado em 2008, e com a subárea Ciência da Informação e Justiça Administrativa, no Mestrado Profissional em Justiça Administrativa da UFF, criado em 2009. Na Especialização, participo do corpo docente do curso em Planejamento, Organização e Direção de Arquivos (UFF).
São meus principais domínios de atuação a análise e a representação do conteúdo dos documentos de diversas naturezas (audiovisuais e imagens em diferentes estoques de informação) e a geração e a gestão do conhecimento em Direito. Publiquei, em 2000, o livro Informação e Movimento: uma ciência da arte fílmica.
Abraços,
Rosa Inês
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Apresentação de Carlos Blaya Perez
Caros(as) Colegas do Grupo IMI,
A fotografia tem uma importância muito grande na minha vida. Eu tinha alguma dificuldade em me comunicar com as pessoas e daí comecei a fotografar. Primeiro eu tinha que vender os meus serviços de fotógrafo aos casais (fotos de casamento), aniversariantes (15 anos) e às mães (bebês). Depois eu tinha que me movimentar em frente a um público atento, como acontece nos casamentos e festas em geral. Posso dizer que graças à fotografia eu consegui dar um novo rumo à minha vida. Chegamos – Célia (minha companheira, que era iluminadora) e eu – a fotografar cinco eventos num único final de semana!
Depois disso eu fui professor substituto na Universidade Federal de Santa Maria e descobri que não era assim tão assustador, já que era para falar do meu trabalho. Aí consegui me soltar um pouquinho mais.
De formação, sou Mestre em Multimeios pela UNICAMP (1994), ocasião em que Miriam e eu nos conhecemos, nas salas de aula do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Obtive o título de doutor em Biblioteconomia y documentación pela Universidad de Salamanca - Espanha (2004). Atualmente sou professor adjunto do Departamento de Documentação da UFSM, no Rio Grande do Sul, e docente do Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, do Curso de Especialização a Distância em Gestão de Arquivos e do Curso de Graduação em Arquivologia.
O tema de minha tese é Estudo sobre os usuários dos arquivos fotográficos brasileiros; e da minha dissertação A fotografia na narrativa histórica: o resgate da história da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Um abraço a todos,
Carlos Blaya Perez
A fotografia tem uma importância muito grande na minha vida. Eu tinha alguma dificuldade em me comunicar com as pessoas e daí comecei a fotografar. Primeiro eu tinha que vender os meus serviços de fotógrafo aos casais (fotos de casamento), aniversariantes (15 anos) e às mães (bebês). Depois eu tinha que me movimentar em frente a um público atento, como acontece nos casamentos e festas em geral. Posso dizer que graças à fotografia eu consegui dar um novo rumo à minha vida. Chegamos – Célia (minha companheira, que era iluminadora) e eu – a fotografar cinco eventos num único final de semana!
Depois disso eu fui professor substituto na Universidade Federal de Santa Maria e descobri que não era assim tão assustador, já que era para falar do meu trabalho. Aí consegui me soltar um pouquinho mais.
De formação, sou Mestre em Multimeios pela UNICAMP (1994), ocasião em que Miriam e eu nos conhecemos, nas salas de aula do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Obtive o título de doutor em Biblioteconomia y documentación pela Universidad de Salamanca - Espanha (2004). Atualmente sou professor adjunto do Departamento de Documentação da UFSM, no Rio Grande do Sul, e docente do Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, do Curso de Especialização a Distância em Gestão de Arquivos e do Curso de Graduação em Arquivologia.
O tema de minha tese é Estudo sobre os usuários dos arquivos fotográficos brasileiros; e da minha dissertação A fotografia na narrativa histórica: o resgate da história da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Um abraço a todos,
Carlos Blaya Perez
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Apresentação de Raphael Diego Greenhalgh
Olá!
Meu nome é Raphael Diego Greenhalgh. Sou graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília – UnB, e descobri a beleza deste curso (para mim) só após sair da graduação e me inserir no mercado de trabalho. Quando prestei o exame vestibular, devo confessar que “Biblio” não era minha primeira opção de carreira, fato que descobri não ser exclusividade minha. Entretanto, como havia ingressado, eu tinha em minha mente estereótipos sobre a profissão. Dentre as exigências curriculares que achei existir estava uma intensa carga de leitura, um aprendizado aprofundado de História, conhecimento de várias línguas e muitas disciplinas sobre hábito de leitura. Minhas fantasias provavelmente tinham raízes nos filmes hollywoodianos, já que não convivi com a figura do bibliotecário de outra maneira (na minha escola não tinha este profissional; mal tinha biblioteca). Filmes como “A múmia”, com uma bibliotecária sexy, entendedora de vários idiomas e sistemas de classificação – além de boa de briga – trouxeram o pouco que eu sabia até então sobre esta atividade.
Ao longo do curso, essa primeira noção foi se dissipando, principalmente ao tomar intimidade com a grade curricular e perceber que o curso na UnB era mais voltado para a área tecnológica (que fique claro que também acho necessário ter este conhecimento), que disciplinas como Paleografia não eram mais ofertadas e que História do Livro e das Bibliotecas não era obrigatória (no meu tempo era ofertada a cada dois anos), e que se quiséssemos aprender sobre Conservação, Preservação e Restauração teríamos que pegar tal disciplina na Arquivologia, no período noturno, complicando para nós da “Biblio”, já que o curso é diurno, quase que praticamente matutino. Assim, este lado que posso chamar de mais “clássico” da Biblioteconomia só foi surgir em minha vida ao entrar na UnB como funcionário, através de concurso público, em 2008, quando fui agraciado com a possibilidade de trabalhar na Seção de Obras Raras da Biblioteca Central e que culminou em amor a primeira vista.
A convivência com obras que carregam tanta história informacional em seu texto e talvez mais ainda em seu suporte foi despertando cada vez mais o meu interesse sobre esses objetos venerados por muitos e por mim como verdadeiras obras de arte. Para conhecer um pouco mais sobre o tema fiz um curso na área de seleção e curadoria de obras raras, em Salvador, com Ana Virgínia Pinheiro, chefe da Coleção de Obras Raras da Biblioteca Nacional, e um curso, também sobre segurança de acervos culturais, pelo Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, além de ter obtido a felicidade de poder trabalhar mais sobre este assunto no Mestrado, que iniciará em 2011 e quando espero poder ter a Professora Miriam como orientadora.
Tenho certeza que aprenderei muito com o restante do Grupo IMI, já que pelas apresentações anteriores deu para perceber o quanto são experientes e apaixonados pelo que fazem; se possível, gostaria de contribuir com o pouco que sei sobre Obras Raras. Aproveitando o espaço para fazer merchandising, desde já convido a todos para irem ao setor conhecer nossas preciosidades.
Um abraço!
Raphael
Meu nome é Raphael Diego Greenhalgh. Sou graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília – UnB, e descobri a beleza deste curso (para mim) só após sair da graduação e me inserir no mercado de trabalho. Quando prestei o exame vestibular, devo confessar que “Biblio” não era minha primeira opção de carreira, fato que descobri não ser exclusividade minha. Entretanto, como havia ingressado, eu tinha em minha mente estereótipos sobre a profissão. Dentre as exigências curriculares que achei existir estava uma intensa carga de leitura, um aprendizado aprofundado de História, conhecimento de várias línguas e muitas disciplinas sobre hábito de leitura. Minhas fantasias provavelmente tinham raízes nos filmes hollywoodianos, já que não convivi com a figura do bibliotecário de outra maneira (na minha escola não tinha este profissional; mal tinha biblioteca). Filmes como “A múmia”, com uma bibliotecária sexy, entendedora de vários idiomas e sistemas de classificação – além de boa de briga – trouxeram o pouco que eu sabia até então sobre esta atividade.
Ao longo do curso, essa primeira noção foi se dissipando, principalmente ao tomar intimidade com a grade curricular e perceber que o curso na UnB era mais voltado para a área tecnológica (que fique claro que também acho necessário ter este conhecimento), que disciplinas como Paleografia não eram mais ofertadas e que História do Livro e das Bibliotecas não era obrigatória (no meu tempo era ofertada a cada dois anos), e que se quiséssemos aprender sobre Conservação, Preservação e Restauração teríamos que pegar tal disciplina na Arquivologia, no período noturno, complicando para nós da “Biblio”, já que o curso é diurno, quase que praticamente matutino. Assim, este lado que posso chamar de mais “clássico” da Biblioteconomia só foi surgir em minha vida ao entrar na UnB como funcionário, através de concurso público, em 2008, quando fui agraciado com a possibilidade de trabalhar na Seção de Obras Raras da Biblioteca Central e que culminou em amor a primeira vista.
A convivência com obras que carregam tanta história informacional em seu texto e talvez mais ainda em seu suporte foi despertando cada vez mais o meu interesse sobre esses objetos venerados por muitos e por mim como verdadeiras obras de arte. Para conhecer um pouco mais sobre o tema fiz um curso na área de seleção e curadoria de obras raras, em Salvador, com Ana Virgínia Pinheiro, chefe da Coleção de Obras Raras da Biblioteca Nacional, e um curso, também sobre segurança de acervos culturais, pelo Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, além de ter obtido a felicidade de poder trabalhar mais sobre este assunto no Mestrado, que iniciará em 2011 e quando espero poder ter a Professora Miriam como orientadora.
Tenho certeza que aprenderei muito com o restante do Grupo IMI, já que pelas apresentações anteriores deu para perceber o quanto são experientes e apaixonados pelo que fazem; se possível, gostaria de contribuir com o pouco que sei sobre Obras Raras. Aproveitando o espaço para fazer merchandising, desde já convido a todos para irem ao setor conhecer nossas preciosidades.
Um abraço!
Raphael
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Apresentação de Luciana Souza de Brito
Olá!
Como a finalidade do texto é a gente se apresentar, começo mencionando a minha formação. Sou Bacharel em Arquivologia, formada em 2001, pela Universidade Federal de Santa Maria; sou Especialista em Gestão de Negócios, pelo Centro Universitário Franciscano, desde 2006; e este ano obtive o título de Mestre em Patrimônio Cultural, pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente sou professora do Curso de Arquivologia da Universidade Federal do Rio Grande, responsável pela disciplina de Arquivos Especiais, entre outras. Nessa disciplina, em especial, são abordados os referenciais teóricos e metodológicos para o trato com fotografias, películas cinematográficas, acervos sonoros, etc.
Meu envolvimento com a fotografia começou quando iniciei minhas pesquisas para ingresso no Mestrado Profissionalizante em Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Santa Maria, ainda em 2008, pois naquela época atuava junto ao Centro Universitário Franciscano, na parte administrativa da Pró-Reitoria de Graduação.
Naquele período tive contato com o acervo fotográfico da instituição e me identifiquei com o material; foi também quando conheci o professor Carlos Blaya Perez e decidi que queria trabalhar com ele sobre essa temática.
A minha Dissertação de Mestrado discorre sobre a possibilidade de utilização do acervo fotográfico da instituição como um meio de coletar as histórias e memórias institucionais. O título da dissertação é Histórias e memórias institucionais a partir do acervo fotográfico do Centro Universitário Franciscano (1955 - 1980). O material encontra-se disponível no site da biblioteca da UFSM (www.ufsm.br).
A participação nesse Grupo se deu por convite do professor Carlos Blaya Perez e também da professora Miriam Manini. A minha expectativa é poder contribuir para o enriquecimento das discussões sobre imagem e memória.
Abraços,
Luciana
Como a finalidade do texto é a gente se apresentar, começo mencionando a minha formação. Sou Bacharel em Arquivologia, formada em 2001, pela Universidade Federal de Santa Maria; sou Especialista em Gestão de Negócios, pelo Centro Universitário Franciscano, desde 2006; e este ano obtive o título de Mestre em Patrimônio Cultural, pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente sou professora do Curso de Arquivologia da Universidade Federal do Rio Grande, responsável pela disciplina de Arquivos Especiais, entre outras. Nessa disciplina, em especial, são abordados os referenciais teóricos e metodológicos para o trato com fotografias, películas cinematográficas, acervos sonoros, etc.
Meu envolvimento com a fotografia começou quando iniciei minhas pesquisas para ingresso no Mestrado Profissionalizante em Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Santa Maria, ainda em 2008, pois naquela época atuava junto ao Centro Universitário Franciscano, na parte administrativa da Pró-Reitoria de Graduação.
Naquele período tive contato com o acervo fotográfico da instituição e me identifiquei com o material; foi também quando conheci o professor Carlos Blaya Perez e decidi que queria trabalhar com ele sobre essa temática.
A minha Dissertação de Mestrado discorre sobre a possibilidade de utilização do acervo fotográfico da instituição como um meio de coletar as histórias e memórias institucionais. O título da dissertação é Histórias e memórias institucionais a partir do acervo fotográfico do Centro Universitário Franciscano (1955 - 1980). O material encontra-se disponível no site da biblioteca da UFSM (www.ufsm.br).
A participação nesse Grupo se deu por convite do professor Carlos Blaya Perez e também da professora Miriam Manini. A minha expectativa é poder contribuir para o enriquecimento das discussões sobre imagem e memória.
Abraços,
Luciana
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Apresentação de José Leonardo Oliveira Lima
Moro em Goiânia, onde nasci, mas vivi a minha infância até a fase adulta na cidade de Trindade-GO (conhecida como a Terra Santa, devido à Romaria do Divino Pai Eterno). Sou filho de uma professora e de um comerciante e, desde os 12 anos de idade, já trabalhava no comércio do meu pai. Iniciei a minha vida profissional como programador de computadores e, posteriormente, após o término da faculdade de Processamento de Dados, trabalhei como Analista de Sistemas. Aos 17 anos tive a minha primeira oportunidade como professor e desde então não parei mais. Venho de família com uma tradição de educadores (minha avó, avô e tias também eram professores) e, quando eu pensava que seria diferente comigo, percebi que também trazia o vírus da educação no sangue. Atuo como docente do curso de Sistema de Informação e sou concursado da Universidade Estadual de Goiás desde 1999. Não abandonei a minha formação básica, porém tenho buscado fazer correlações que envolvem tecnologia com educação, principalmente nos seguintes temas: TICs e educação, EAD e gestão e sistema de informação. Fiz mestrado em Ciências da Educação Superior, curso da Universidade de Havana (diploma revalidado pela Universidade Católica de Goiás) e tenho especialização em Gestão da Qualidade pela FGV. Atualmente sou coordenador de avaliação no Pró-Licenciatura em Biologia a Distância – projeto pioneiro de EAD do MEC em consórcio formado por 10 IPES – e avaliador do MEC para EaD e Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Fui coordenador geral do CEAD-UEG, coordenador local na UEG da Licenciatura em Biologia a Distância e coordenador UAB da UEG, e atuei como gerente adjunto e supervisor no SENAC, dentre outras experiências.
No aspecto pessoal, sempre gostei de lidar com diversas coisas ao mesmo tempo. Já fiz teatro, participei de coral, fiz curso de música (3 anos de teoria musical, aprendi flauta e algumas dedilhadas no piano – que já esqueci) e até fui regente do coral da Sociedade Cultural Desencanto, entidade com sede em Trindade de que faço parte e ajudo até hoje. Porém, com o corre-corre da vida cotidiana, não tenho tido a possibilidade de atuar tão ativamente. Adoro leitura, teatro, música (MPB, Jazz, clássica e ópera), cinema e todas as formas de expressão da arte. Também gosto de aprender sobre a arte dos vinhos e, quando estou inspirado e com vontade, de arriscar na arte culinária.
Como a vida e a maturidade nos ensinam a temperança, sou uma pessoa que tem aprendido a ser menos ansioso e perfeccionista. Tenho um comportamento geralmente pacífico e valorizo as verdadeiras amizades, o afeto, a lealdade, a sinceridade e, acima de tudo, o respeito ao ser humano e à liberdade.
Fiz, no primeiro semestre de 2010, a disciplina Memória e Informação, com a Prof.a Miriam, e tive uma grande identificação com a temática, o que me motivou a fazer parte do Grupo IMI. Fui aprovado no processo seletivo para o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UnB e iniciarei oficialmente como aluno do curso em 2011, e serei orientado pela Prof.a Miriam na seguinte temática: Processo de Mineração de Dados em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para apoio à tomada de decisão pelos professores no processo de avaliação de alunos de cursos de graduação a distância.
Abraços,
José Leonardo
No aspecto pessoal, sempre gostei de lidar com diversas coisas ao mesmo tempo. Já fiz teatro, participei de coral, fiz curso de música (3 anos de teoria musical, aprendi flauta e algumas dedilhadas no piano – que já esqueci) e até fui regente do coral da Sociedade Cultural Desencanto, entidade com sede em Trindade de que faço parte e ajudo até hoje. Porém, com o corre-corre da vida cotidiana, não tenho tido a possibilidade de atuar tão ativamente. Adoro leitura, teatro, música (MPB, Jazz, clássica e ópera), cinema e todas as formas de expressão da arte. Também gosto de aprender sobre a arte dos vinhos e, quando estou inspirado e com vontade, de arriscar na arte culinária.
Como a vida e a maturidade nos ensinam a temperança, sou uma pessoa que tem aprendido a ser menos ansioso e perfeccionista. Tenho um comportamento geralmente pacífico e valorizo as verdadeiras amizades, o afeto, a lealdade, a sinceridade e, acima de tudo, o respeito ao ser humano e à liberdade.
Fiz, no primeiro semestre de 2010, a disciplina Memória e Informação, com a Prof.a Miriam, e tive uma grande identificação com a temática, o que me motivou a fazer parte do Grupo IMI. Fui aprovado no processo seletivo para o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UnB e iniciarei oficialmente como aluno do curso em 2011, e serei orientado pela Prof.a Miriam na seguinte temática: Processo de Mineração de Dados em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para apoio à tomada de decisão pelos professores no processo de avaliação de alunos de cursos de graduação a distância.
Abraços,
José Leonardo
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